segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Sobre admiração, troca, afeto...


Esse abraço e esses sorrisos, significam muito pra mim.

Ari e Savalla me fizeram sonhar na frente da tv e me inspiraram nos palcos, quando eu ainda era aluna de teatro. Sempre foram dois exemplos de talento, duas fortes referências de amor e de entrega à arte, na minha formação. E nos últimos quatro anos tive o privilégio de compartilhar com eles as histórias do Walcyr. Um ciclo que agora se fecha.

Sete Pecados, Caras e Bocas, Morde e Assopra. É... eu que vivo de escrever, estou aqui, tateando esse teclado, tentando colocar em palavras o que é para uma autora escrever para esses dois. É lindo. É gostoso. É surpreendente. A gama de emoções com as quais a gente pode brincar! A gargalhada mais escrachada e despudorada pode dar lugar ao drama mais sublime, a lágrima mais delicada. É uma honra poder bolar uma frase, cena, indicar uma rubrica que seja, e colocá-la a serviço do brilho de Ari Fontoura e Elizabeth Savalla.

E o melhor é o entre cenas. Espaços ocupados - ainda que menos do que gostaríamos - pelos papos intermináveis, fartos em risadas, e uma dose de malvadeza, claro, que a gente é sacaninha de vez em quando. Essa foto foi tirada na casa de Joaquim e Paola, num jantar lindo, numa das comemorações do fim da novela. Uma mistura doida de alívio e saudade já pairava, para nós juntos era a terceira vez. Que tenha sido mais um "até breve" que se anunciava, se Deus quiser.

Ari, querido. Savalla, minha deusa. Pelos inúmeros personagens que assisti vocês interpretarem - e que invariavelmente influenciaram na minha formação como artista - e também pelo afeto precioso nesses quatro anos, obrigada. Devoto todo meu amor de fã e de autora babona à vocês!