sábado, 11 de abril de 2009

Estréia na telinha




Estréia de Caras e Bocas. Friozinho na barriga! Walcyr está inspirado e estou muito feliz de poder compartilhar esse momento com ele, que é um querido. Como sou noveleira desde criancinha, quando assistia O Primeiro Amor, Gabriela, A Moreninha; e segui, como todo o país assistindo Escrava Isaura, Dansing Days, O Rebú, Marron Glacê; depois Vale Tudo, Que rei Sou Eu, Água Viva, Roque Santeiro; me deleitei com Renascer, O Cravo e a Rosa, O Clone; confesso que andei insatisfeita vendo Duas Caras, dando uma olhada em Três Irmãs e desligando em Negócio da China. Não me venham falar de outras mídias, nem de migração de telespectadores para outras emissoras. Tudo desculpa para histórias sem sentido, sem tesão e sem pé nem cabeça. A Favorita voltou a mobilizar o país e levantou a audiência com três ingredientes fundamentais: uma boa história (simples, mas atraente) gancho no final do capítulo (parece até brincadeira dizer isso) e paixão do autor. Era claro que o João Emanoel, que não conheço pessoalmente, estava apaixonado pelos seus personagens. Não estava só ganhando o salário, como alguns autores fazem. Receita de bolo? Personagens previsíveis? Tudo isso faz uma novela! Mas é o tesão do autor que move atores, direção, técnica e consequentemente, público. E isso é, sim, o principal numa novela. Se o autor está inteiro no trabalho, se vive cada emoção de cada personagem, o público vai com ele. Está sendo muito bom ver esse tesão no Walcyr. Não é a toa que ele tem no currículo Alma Gêmea, Chocolate com Pimenta, Xica da Silva, O Cravo e a Rosa, entre outros sucessos. Poder estar a seu lado, contribuir e aprender com ele, é um privilégio. Estou me divertindo muito com os capítulos e espero que todos se divirtam. Que Caras e Bocas fique na memória de quem for assistir como uma novela que se teve prazer em ver, como as que citei no início. Merda pra nós!

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